Sem dor.

Como deve ser bom ser um robô, não sentir dor, não sofrer por amor, não chorar de saudade ou sofrer com a chegada da idade. Minha ignorância e preguiça faz com que eu não tenha a mínima lidéia de como são feitas essas máquinas, mas é incrível como eles armazenam tudo o que veem, absorvem tudo o que lhes é ensinado.

Hoje, em especial acordei meio robô, sem todo o Glamur, e sim com toda a falta, com toda a objetividade e frieza.

Se a mutação ja houvesse terminado eu não veria problema algum em estar oca, ja haveria deletado todas as memórias ruins, toda a raiva e mágoa, usaria minha inteligência seria admirada, curaria doenças, quem sabe ate ganhasse um Nobel.

Acho que alguém com inveja da minha fama futura despejou um antídoto sobre mim e Ja começa a fazer efeito, minha cabeça dói e minha pele sente o vento que entra pela janela, como esta frio em Palmas.

Olho a lua que as nuvens teimam em esconder e sinto saudade do que não foi, e daquele que se foi sem nem ter vindo, o vazio esta cheio da ausência, e de medo.

Máquinas não são nostálgicas, são objetivas e frias... admiro-as.

sempre

A Máximo
Enviado por A Máximo em 27/01/2013
Código do texto: T4107226
Classificação de conteúdo: seguro