Sem medo do imponderável
Não sou um monstro. Como também não me considero um anjo. Claro que ao longo de minha vida cometi muitos erros; e cometerei muitos mais. Entregar o coração a quem não mereça é um deles. Receber um coração sem poder dar o meu em troca, pode ser outro; maior, talvez. Mas não tenho medo dos erros. Tento aprender com eles. Mas isso é tão natural do ser humano que às vezes as situações nos confundem. Às vezes nos perdemos em situações tão simples e nos reerguemos em situações um tanto quanto complicadas. Vale ressaltar também que, nem sempre, o que é errado pra um, deva necessariamente ser certo pra outro. Como a beleza, por exemplo. Afinal, onde ela está? Em quem é observado ou nos olhos de quem vê? O "tipo" mesmo é algo que nunca me convenceu. A química, idem! Acredito sim, na comunhão das ideias. De que adianta o cara ter "corpão", a mina ser super "gostosa" se da boca sair somente merda? A beleza atrai, a simpatia conquista. Mas a inteligência, por mais sutil que seja, ganha para sempre. Porque, por mais que fiquem somente lembranças, se a história foi boa, essa sempre valerá a pena. E é algo que um monstro, ou mesmo um anjo, nunca nos tira!