Guardei o celular por alguns instantes
Nesta manha liguei para um amigo que não falava a muito tempo. Apesar de morarmos na mesma cidade sempre há os contratempos e nunca encontro uma oportunidade de encontrá-lo. Trilhamos caminhos completamente diferentes, mas a amizade sempre esteve entre nós. Hoje, ele completa mais um ano de vida, resolvi ligar como todos os anos faço, falamos por alguns minutos por telefone, descontraímos um pouco, relembramos alguns episódios do passado e que realmente foram excelentes.
Passou-me contar o que tem feito de sua vida, casou, tem um filho de sete meses, também me falou de sua primeira filha que já está com dezesseis anos e mora na cidade de São Paulo com a mãe dela. Falou-me também das aventuras do seu trabalho em viagens pelas redondezas e até mesmo em outros estados do Brasil. Despedimos, desejei as felicitações novamente e me convidou para ir a casa dele nos fins de semana, dias de sua folga...
Guardei o celular, refleti por alguns instantes na vida e na importância que damos as coisas. O tempo torna-se o nosso maior inimigo quando não sabemos lidar com ele, e sendo assim, perdemos o sentido e o valor de situações tão importantes na vida. Por isso, não custa nada de vez em quando dar uma ligadinha para os amigos, até mesmos para os familiares mais distantes, ou se não, passar mensagens via celular ou mandar e-mails, etc. O tempo passa muito depressa e é necessário priorizar as verdadeiras e velhas amizades antes que seja tarde. Isso tocou muito meu coração nesta manha de 23 de janeiro de 2013.