O preço nem sempre é o dinheiro
Ninguém passa a ser desonesto e corrupto, depois que veste a farda de policial ou o terno e gravata do politico ou do funcionário público.
Ele, o vagabundo, quando se propõs ser ou tornar-se um politico ou um policial, classificado como tal, já era assim, já tinha esse perfil. Um homem verdadeiramente honesto, depois que se elege, com certeza vai continuar honesto. Portanto, o caminho não é anular o voto, o caminho é APRENDER A SELECIONAR AS PESSOAS, APRENDER A ANALISAR O CANDIDATO, O PARTIDO EM QUE ELE ESTÁ hospedado, ENFIM APRENDER A ARTE DE VOTAR.
E o que passa desapercebido é que a corrupção tem inicio fora do ambiente público, bem no coração das chamadas atividades da iniciativa privada que arma suas ciladas para corromper todo o sistema.
Os empresários, os ruralistas, os religiosos, os sindicalistas, se organizam em lobies, compram votos, aprovam Leis que os beneficiem, comprm juizes do STF, compram juizes de futebol, compram a imprensa e fazem todo tipo de maracutaia e no final das contas, somente os politicos levam toda carga de responsabilidade e os chamados co-autores ou beneficiados diretos ou indiretamente, ficam de fora, de camarote, vendo o circo pegar fogo.
O que eu quero dizer (opinião minha pessoal) é que homens publicos que dão mau exemplo, sempre foram mau exemplo, antes de se tornarem homens publicos e possivelmente como politicos verdadeiramente corruptos, continuam fazendo o jogo duplo.
Portanto, o preço pago pelas pessoas honestas é a revolta e a indignação, mas poucas pessoas enxergam que tanto aqui entre nós os eleitores, como também do outro lado, no poder executivo, Judiciário e Militar, existem pessoas de bem.