para você que sou eu, que não sou.
Que potência me prende? Sangue? Ouço suas palavras vis, me aquieto! Você grita! Pensa que assim elas perfurariam mais depressa meu corpo, o corpo que você detesta. Eu corro enquanto posso, depois volto. Começo a arrancar as palavras que iam me atingindo o corpo e jogar com mais força em você, mas eu não posso, existe o sangue, nosso sangue.Durante 7 anos acreditei que isso não me machucava, lhe defendia para mim mesma "ho, não vê que que isso é desequilíbrio". Me enganei outra vez, as palavras cortaram, fizeram um grande estrago aqui, ele sangra, mas você e seu bando não vêem , nenhum de vocês vêem, talvez vejam e não sem importem. Vocês, com seus lemas ufanistas que eu tanto gritei, não sentem e nem pensam nada além de (falsa) honra e imagem. Vocês nem possuem brasão.