A ética

A ética deve sempre buscar realizar o bem social por si só. Não há ética sem o conceito de bem, seja na ciência, seja na ação e principalmente quanto aos fins. A ética deve permear o individual, com o fim social, deve ser parâmetro pessoal, tendo em vista o alcance coletivo. Mas cuidado, não existe ética absoluta, como não existe princípios e fins absolutos. Não quero vulgarizar a ética quanto a relatividade individual, das vontades ou dos desejos e muito menos do poder, digo apenas que a ética é relativa quanto aos fins que devem ser sempre o de maximizar a felicidade e a justeza, pelo maior número de pessoas possível, pelo maior alcance geográfico possível e pelo maior espaço de tempo possível. A relatividade que me expresso é aquela do bem social, em geral qualquer coisa que não afete a dignidade humana social é livre e ético de ser feito, e as vezes, em casos críticos, podemos tornar ético algo que não o seria, apenas porque minimiza o sofrimento coletivo ou maximiza a felicidade social. Desta forma quero dizer que não creio em ética absoluta, daquela que poderíamos escrever em cartilhas. A ética deve pautar todos os atos, e ser medida pelo alcance final, sem que por si só seja restritiva ou proibitiva.

O bem é aquilo a que todas as coisas e ações deveriam visar, valorizando o humano e maximizando a dignidade da vida e da felicidade coletiva. A felicidade, esta sim deve ser o bem supremo da vida e deve ser a busca maior de todos, mas nunca a nossa mesquinha e vaidosa felicidade, porém sim aquela felicidade do todo, do coletivo e do social, e assim o motivo de toda ação deve ser o bem e a felicidade.

Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 15/01/2013
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