O Comum
Pela boca irresponsável do comum, ouço nada mais que ignorância. Frases que mesclam opiniões alguma vez ouvidas são jogadas por interlocutores que generalizam sua própria mediocridade ao todo. Gritam atrocidades como se fossem verdades absolutas.
Dó tenho desses que não percebem as peculiaridades de cada ser humano. São cegos ao enxergarem seus semelhantes de forma tão vazia quanto a si próprios.
Nem todo homem trai.
Nem toda mulher quer casar.
Nem todo homem afeminado é gay.
Nem toda amante é vagabunda. (Aliás, o que seria uma vagabunda exatamente?)
Nem todo tatuado é drogado.
Nem todo casal precisa de fidelidade.
Nem todo infiel é cafajeste.
Nem todo ex é perigo.
Há mais formas de se viver a vida e responder a seus estímulos do que o comum pode imaginar.
E se há algo que me sinto confortável em repetir é que nem todo mundo é igual.