Pobre de mim

O tom era de amante...

Rasgava a roupa ao me ver deitar...

Sobre meu corpo o embalo tinha ritmo de paixão, e hoje

nem harmonia tem o seu coração.

Pobre de mim que acreditei.

Pobre de mim que sinto esse vazio.

Pobre de mim que não tenho armas.

Pobre de nós que perdemos o fio da meada.

Pobre de nós que perdemos esse aquele amor.

Lucinda Frota

Lucinda Frota
Enviado por Lucinda Frota em 12/01/2013
Código do texto: T4081092
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