Pobre de mim
O tom era de amante...
Rasgava a roupa ao me ver deitar...
Sobre meu corpo o embalo tinha ritmo de paixão, e hoje
nem harmonia tem o seu coração.
Pobre de mim que acreditei.
Pobre de mim que sinto esse vazio.
Pobre de mim que não tenho armas.
Pobre de nós que perdemos o fio da meada.
Pobre de nós que perdemos esse aquele amor.
Lucinda Frota