Amor de vidro

Esse amor que me sangra a alma e me rasga a pele, tem me roubado de mim a cada dia, como um estranho sorridente rouba a vida de um velhinho indefeso, como a noite rouba as cores do dia. Vou me arrastando em direção a um alvo imaginário que nutre minhas esperanças de sabe-se lá o quê. Como é doído este sentimento que chamam de amor. Sábios são os egoístas, que são - por pura vontade - incapazes de amar.

Caroline Lima
Enviado por Caroline Lima em 09/01/2013
Reeditado em 09/01/2013
Código do texto: T4074860
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