Quando minha alma esvai
Tinha um buraco negro
na minha alma. Isto era fato.
Mas era inútil fazer
com que ele desaparecesse.
Assim como atirar um pedra na lua.
Só porque ela se atreveu
a ser a luz no fim do túnel.
Ser sacrificada apenas por brilhar.
Se neste buraco houver algum fundo.
Mesmo que bem profundo,
saberei que ali, ainda poderei enterrar,
as quimeras que me sufocam.
Porém, se eu me preencher
com meus próprios monstros;
um monstro me tornarei.