Meu canto de paz
E daí que o mundo se rasgue
Em tristezas
Quero sorrir pra mim
Voar em minha direção
Correr pra os meus braços
Abraçar-me apertado
Sentir a vida pulsar
A vida não é um mito
De uma cigarra que canta
E depois morre
Quero cantar, sim.
Mas contra a dor
Denunciar as guerras
A falta de amor
Em cada pranto
Sentir que meu canto
Consolou
Em meio a tanto choro
Serei melodia
Que rouba solidões
Trazendo a paz
E a alegria será
Apenas um começo
De uma nova estrada
Para os que choram
E o sorriso que limpará
Todas as lágrimas
Que impedem
Os olhos de verem.
A beleza da vida...
Passar...