Meu canto de paz

E daí que o mundo se rasgue

Em tristezas

Quero sorrir pra mim

Voar em minha direção

Correr pra os meus braços

Abraçar-me apertado

Sentir a vida pulsar

A vida não é um mito

De uma cigarra que canta

E depois morre

Quero cantar, sim.

Mas contra a dor

Denunciar as guerras

A falta de amor

Em cada pranto

Sentir que meu canto

Consolou

Em meio a tanto choro

Serei melodia

Que rouba solidões

Trazendo a paz

E a alegria será

Apenas um começo

De uma nova estrada

Para os que choram

E o sorriso que limpará

Todas as lágrimas

Que impedem

Os olhos de verem.

A beleza da vida...

Passar...

Rose Sousa
Enviado por Rose Sousa em 08/01/2013
Reeditado em 10/01/2013
Código do texto: T4073683
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