De que vale
De que vale a mortal teia
A mortal veia
Sem a precisão do amor?
De que vale a luz que acende
Em cada ser a sua qualidade
Se perder a dignidade?
De que vale
O trabalho de cada dia
Essa luta sempre tardia
Sem um propósito que guia?
De que vale toda condição
Toda energia concentrada
Esses acúmulos
E nada?
Ensinai-nos ó Pai
O pensamento equilibrado
No tangível
No abstrato...adequado
Vencendo os abismos inconscientes
Criados pela mente.