Rosas vermelhas de Sangue
Rosas vermelhas de Sangue
Quando as flores se abrem já é primavera
Deixando o ambiente e a natureza mais bela
Nos cabelos das meninas uma flor pra enfeitar
E os homens a se encantarem
Tudo poderia ser tão mágico
Se não fosse os momentos trágicos
A fazer tantos olhos chorarem
Num passado não muito distante
A liberdade era constante
Portas abertas ao visitante
A felicidade se via em cada semblante
Ao receber nosso semelhante em nossa casa
Vamos refazer o mundo
Arrancar do peito essa brasa
E exterminar os vagabundos
Nos jornais e televisões só desilusão
Mostra rosas vermelhas de sangue
Em poços profundos a onde vão sepultados
Entes queridos abatidos por gangues
E no tumulo enfeitado
Famílias em prantos se perguntam
Onde isso vai chegar
Mas essa resposta só Deus é quem pode dar.
Autor: Crispim Aldana
04/01/13