Pena

É uma pena que não tenha vergonha suficiente para cessar de brincar de faz de contas com a sociedade, culpando os outros pelo que não tenho a coragem de me doar pela transformação, me escondendo por detrás de palavras e não agindo como verdadeiro humano. Falta-me coragem e ousadia para me expor e participar de uma verdadeira revolução pessoal em prol do coletivo, pela inclusão social, uma vez que sou para esta sociedade mais uma peça abstrata, massa de manobra e exemplo de condescendência, sendo conivente e corresponsável em manter a mesmice, praticando omissão e bradando fingimento.

Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 03/01/2013
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