Pensando
Não sei por que escrevo com intimidades
Passa-se mais um ano carnal, material,
E ninguém sente que está morrendo, apodrecendo...
Esquece-se de sua vida malfadada, de sua vida rica,
De sua vida podre; de sua podre vida!
Cara, você é a ralé dos humanos bípedes
Os quadrúpedes vivem bem!
Não se odeiam, e, às vezes até se amam
Minha cara esnobe, nobre vagabunda paga
Você está só passando por uma franquia
Anistia que ganhou por ser vadia
E o seu par, aquele vagabundo, ás vezes rico
Muitas vezes pobre: de espírito e de moral
Por ser, não quer ser nada!
Viver! Ah! As plantas vivem; os ratos vivem;
As aranhas vivem; os porcos vivem e dão de comer...
E você, moribundo, vagabundo, imprestável...
Será o miserável do futuro; ou é o do presente?
Comer carne crua; a mulher que vive nua
Promiscuidade; realidade; crueldade; futilidade..
Homens e mulheres; sociedade e crianças na rua
Carne crua para se comer nua...
Quem é que se importa se a vida é torta?
Há sete portas na porta de Salvador!
Lá também tem fedor, tem amor, amizade...
Promiscuidade? Tem em todo lugar: no bar;
No lar... Na música de Chico... Um mico!
Ah! Oiça Caetano e o grito de Elis Regina!
Tão pequenina... mas a voz é grande!
Mas Carolina viu, sim! O tempo passou
Na janela, mas ela viu. Só Chico não sabia...
E nós, humanos, bípedes, sobre-humanos
Vivente em terras que não são nossas...
Quem disse que essa porra é nossa?!
Nada disso nos pertence: apodrece a carne e....
Antes, tão macia, tão perfumosa, tão gostosa...
Morreu... acabou! E nós todos achando, buscando...
Buscando não sei o quê, pois o que foi morreu!
Gente! Olhe em torno e repare nos seus semelhantes....
Nos andantes das passarelas, das lojas caras;
Nas calçadas de Copacabana; bacanas, bacantes
Fuzis; metralhas; morte e vida na superfície
Vítimas do dinheiro fácil: o governo quer mais..
E a paz? Nada! Nada demais...
Não sei por que escrevo com intimidades
Passa-se mais um ano carnal, material,
E ninguém sente que está morrendo, apodrecendo...
Esquece-se de sua vida malfadada, de sua vida rica,
De sua vida podre; de sua podre vida!
Cara, você é a ralé dos humanos bípedes
Os quadrúpedes vivem bem!
Não se odeiam, e, às vezes até se amam
Minha cara esnobe, nobre vagabunda paga
Você está só passando por uma franquia
Anistia que ganhou por ser vadia
E o seu par, aquele vagabundo, ás vezes rico
Muitas vezes pobre: de espírito e de moral
Por ser, não quer ser nada!
Viver! Ah! As plantas vivem; os ratos vivem;
As aranhas vivem; os porcos vivem e dão de comer...
E você, moribundo, vagabundo, imprestável...
Será o miserável do futuro; ou é o do presente?
Comer carne crua; a mulher que vive nua
Promiscuidade; realidade; crueldade; futilidade..
Homens e mulheres; sociedade e crianças na rua
Carne crua para se comer nua...
Quem é que se importa se a vida é torta?
Há sete portas na porta de Salvador!
Lá também tem fedor, tem amor, amizade...
Promiscuidade? Tem em todo lugar: no bar;
No lar... Na música de Chico... Um mico!
Ah! Oiça Caetano e o grito de Elis Regina!
Tão pequenina... mas a voz é grande!
Mas Carolina viu, sim! O tempo passou
Na janela, mas ela viu. Só Chico não sabia...
E nós, humanos, bípedes, sobre-humanos
Vivente em terras que não são nossas...
Quem disse que essa porra é nossa?!
Nada disso nos pertence: apodrece a carne e....
Antes, tão macia, tão perfumosa, tão gostosa...
Morreu... acabou! E nós todos achando, buscando...
Buscando não sei o quê, pois o que foi morreu!
Gente! Olhe em torno e repare nos seus semelhantes....
Nos andantes das passarelas, das lojas caras;
Nas calçadas de Copacabana; bacanas, bacantes
Fuzis; metralhas; morte e vida na superfície
Vítimas do dinheiro fácil: o governo quer mais..
E a paz? Nada! Nada demais...