As salutares dúvidas trazidas por 2013
Mais um ano?
E o que é um ano?
Trezentos e sessenta e cinco dias?
Por que contamos o tempo desse jeito?
E o que é o tempo?
Algo que passa por nós?
Ou algo pelo qual passamos?
Ente mágico, misterioso?
Presente divino, imposição da consciência?
O que fazer agora?
O que fazer depois?
O que foi feito antes?
O que será feito de mim?
O que eu fizer de mim, para mim ou para o outro?
E quem é o outro?
Meu próximo, meu espelho, meu amigo, meu adversário?
O que é uma adversidade?
Quem define o que é bom ou ruim?
Quem controla a chuva, o vento e a tempestade?
Onde fica o sol?
E a lua?
O que são enfim, a tristeza e a alegria?
Quem escolhe tudo isso?
Quem escolhe aquilo que chamamos de destino?
O que se pode fazer?
O que podemos mudar?
O que devemos querer?
Como devemos viver?
O que convém esperar?
A morte ou o porvir?
Quem vai decidir?
Algo mais a perguntar?
A todos os leitores e amigos do Recanto, minha reflexão incompleta de Ano Novo, porque a vida está sempre em construção. Faça seu 2013 feliz!