Podemos voar.

O simples voo solitário de uma ave é capaz de nos levar a lugares surpreendentes. Dá para viajar com a imaginação nas asas desse pássaro. Nesse voo encontra-se o brilho da felicidade que estava escondida no coração, deslizando em direção ao horizonte, numa delirante fantasia. O momento quimérico traz a paz e logo aparece a sensação de que em tudo existe esperança. A liberdade de permitir-se sentir invade a amplidão da alma, despertando "valores" adormecidos. A vida circula no ar, solta como uma pluma, misturando sonho e realidade. É riqueza que não se pode tocar, só sentir. É o preenchimento de um espaço vazio dentro do espírito de um sonhador.

Jânia Lopes Martins
Enviado por Jânia Lopes Martins em 28/12/2012
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