Para todas as almas perdidas
Eis que extraio todo meu ser lírico,
Para chamar atenção do seu mundo.
A vida é rápida e intensa,
Água pouca de um poço profundo!
E quase que inconscientemente,
Discuto comigo mesmo argumentos prós e contras
De minha própria morosidade...
Pensar custa tempo e tempo custa... Pensamentos!
Mas me apego ao meu destino,
E olho o céu....
Sinto-me como um ponto
Numa infinita folha...
E ao mesmo tempo, posso mudar a figura das nuvens
E a noite nomear as estrelas, como se eu mandasse nelas!
Viver é tão bom que chega a ser angustiante...
Afinal, por que vivo?
Por que teimo em prosseguir
Até mesmo quando o mundo parece desabar?
Se a ressurreição é a solução pra morte,
Será a morte a solução pra vida?
Entre todas as indagações, sensatas ou não,
Encontro as respostas.
Pois apego-me ao meu destino,
E olho para o céu...
E até na escuridão da noite,
A alegria de querer ser feliz.
Eu tenho destino, mas preferiria sê-lo
Em vez de tê-lo.