A CORAGEM
O mês de dezembro eu diria que é um tempo de paz, onde todos comemoram o nascimento de Cristo, o ídolo e ao mesmo tempo o ópio em forma de ser humano, das multidões religiosas que habitam o planeta em busca da solução dos seus problemas e da própria razão de viver.
Portanto um mês onde as mensagens de amor e paz e convites a uma convivência harmoniosa se sobrepõem a outros valores como por exemplo, a coragem.
Mas é também o momento de entendermos a nova ordem mundial.
O século XXI começou com muitos desafios: terrorismo, narcotráfico, fundamentalismo religioso, guerras, desastres ambientais, crises morais. Na raiz de todos os problemas está a crise de valores que também tem caracterizado este século.
Para alguns dos problemas colocados acima, há necessidade de ações públicas, resultantes de políticas públicas que resolvam as desigualdades sociais e econômicas. Mas há também necessidade profunda de uma revisão dos valores que têm pautado a vida moderna. Os maus exemplos vindos de cima são constrangedores: do desrespeito à lei demonstrado pelos governos desde o regime militar de 64, e no pós período de chumbo quando Sarney, Collor, Itamar Franco e FHC, governaram o Brasil até chegarmos ao momento atual onde o PT não consegue também se livrar das amarras da corrupção, tendo que se submeter a coligações remuneradas.
A coragem passou a ser uma moeda de troca e é algo muito relativo.
Você pode ter coragem de recusar comprar drogas porque tem consciência que é prejudicial a sua saúde, mas pode não ter coragem para fazer o principal, denunciar o traficante.
Você pode ter coragem para não participar de um suborno de um colega funcionário público, um vereador por exemplo, que quer fazer um trambique, mas pode não ter a coragem suficiente para denunciá-lo.
Você pode não ter coragem para sonegar impostos, mas precisa ter coragem para ser conivente pois isso custa a sua sobrevivência.
Nós todos temos muita coragem para mostrar tudo que está errado, denunciar superficialmente comportamentos inescrupulosos com o erário. Mas não temos a coragem principal, para rasgar o verbo e dar os nomes aos bois e muitas vezes fazemos pior, colocamos a culpa deliberadamente em pessoas ou entidades que nada tem a ver com uma situação que vem de longe.
Parabéns aos covardes, ou àqueles que carregam a bandeira do falso moralismo.
O mês de dezembro eu diria que é um tempo de paz, onde todos comemoram o nascimento de Cristo, o ídolo e ao mesmo tempo o ópio em forma de ser humano, das multidões religiosas que habitam o planeta em busca da solução dos seus problemas e da própria razão de viver.
Portanto um mês onde as mensagens de amor e paz e convites a uma convivência harmoniosa se sobrepõem a outros valores como por exemplo, a coragem.
Mas é também o momento de entendermos a nova ordem mundial.
O século XXI começou com muitos desafios: terrorismo, narcotráfico, fundamentalismo religioso, guerras, desastres ambientais, crises morais. Na raiz de todos os problemas está a crise de valores que também tem caracterizado este século.
Para alguns dos problemas colocados acima, há necessidade de ações públicas, resultantes de políticas públicas que resolvam as desigualdades sociais e econômicas. Mas há também necessidade profunda de uma revisão dos valores que têm pautado a vida moderna. Os maus exemplos vindos de cima são constrangedores: do desrespeito à lei demonstrado pelos governos desde o regime militar de 64, e no pós período de chumbo quando Sarney, Collor, Itamar Franco e FHC, governaram o Brasil até chegarmos ao momento atual onde o PT não consegue também se livrar das amarras da corrupção, tendo que se submeter a coligações remuneradas.
A coragem passou a ser uma moeda de troca e é algo muito relativo.
Você pode ter coragem de recusar comprar drogas porque tem consciência que é prejudicial a sua saúde, mas pode não ter coragem para fazer o principal, denunciar o traficante.
Você pode ter coragem para não participar de um suborno de um colega funcionário público, um vereador por exemplo, que quer fazer um trambique, mas pode não ter a coragem suficiente para denunciá-lo.
Você pode não ter coragem para sonegar impostos, mas precisa ter coragem para ser conivente pois isso custa a sua sobrevivência.
Nós todos temos muita coragem para mostrar tudo que está errado, denunciar superficialmente comportamentos inescrupulosos com o erário. Mas não temos a coragem principal, para rasgar o verbo e dar os nomes aos bois e muitas vezes fazemos pior, colocamos a culpa deliberadamente em pessoas ou entidades que nada tem a ver com uma situação que vem de longe.
Parabéns aos covardes, ou àqueles que carregam a bandeira do falso moralismo.