Não tinha sabor e nem cor
No dia que me faltou esperança perdi o sorriso e o brilho no olhar, comecei a me sentir mau desconfiara de tudo,Já não acreditava em mim mesmo,e gradativamente meu quadro ia se agravando,.
Fiquei incomunicável me fechei dentro de mim,e me arrastando tentei me enganar, mas o meu estado era de sequidão medo e frustração. Minha alma solitária não podia cantar.
Meu mundo estava desabando, definhava a cada passo, meu âmago pedia por socorro já era tarde demais para ouvi-lo seguia por um caminho longícuo fingindo estar tranqüilo.
Passei por tantos lugares, mas nenhum me agradava, fiz de tudo um pouco, e tudo me cansava, então percebia que ainda estava na metade do começo do quase nada, e tudo que eu via em minha frente era meu mundo, meu caminho, minha estrada.
A poeira da sequidão me em pedia de ver alguma coisa. Minhas lágrimas eram secas, meu abraço era vazio, meus dias longos, e minha dor tamanha.
O tempo estava encarregado pelo resto que sobrava de mim, eu não vivi um sonho, apenas fui descendo, descendo e aos pouco fui morrendo por dentro. E eu me via, era somente eu.
Depois de tanto andar cheguei em um lugar que não sabia onde estava, nem como eu era, não sentia sabor, nem via cor, não tinha vida , e muito menos amor, eu morri ali mesmo naquele lugar sem remetente. Fiquei ali sozinho me velando. Por quanto tempo também não sei.
Toda vez que passo por ali olho pra mim e ainda me vejo ali morto, sem reação, inerte, tudo é vazio e silêncio, e a noite é continua. Não tenho nem lágrimas pra chorar.