Metade mercenário, metade jornalista

Existe uma formula simples para se entender o jornalismo no sistema capitalista, onde a imprensa é financiada e sustentada pela elite que povoa os espaços nobres com comerciais em que você percebe que sequer são tão necessários.

Observe a propaganda ostensiva da Ipiranga, rede de postos de gasolina. Ela possivelmente detem sozinha (fácil supor) todo sistema de distribuição ou redistribuição de gasolina e comustiveis no Brasil, por algum contrato sujo feito lá atrás e que não se pode romper, com pena do Governo do PT, ser acusado de xiita e influenciado por Chavez da Venezuela, etc, etc sem falar nos posts histéricos desses jornalistas bem remunerados e treinados para manter com retóricas o status quo.

Melhor então deixar quieto esse monopólio.

Mas existem cartéis, como os da cerveja, como os dos eletro-domésticos e até mesmo todo setor industrial que manipula o consumidor e o mercado distribuidor com a DESPADRONIZAÇÃO, dos utensilios por eles fabricados e principalmente na chamada reposição de peças.

Sim, porque o governo sabe (e talvez seja muito dificil mexer nisso) e os industriais também que por exemplo, um simples retrovisor de carros medios e pequenos pode até ter vários formatos, cores diferentes, mas a mase de sustenção do espelho bem que poderia ser de um único tamanho, não é verdade? - Ai acabariamos com essa tremenda falta de peças no mercado automobilistico, com o consumidor caindo nas mãos de picaretas. Haveria então aquilo que chamamo de espelhos retrovisores "universais" e pronto, fim de papo, fim da especulação.

Mas e coragem? Falta um ministério da industria e comercio, falta vontade no chamado orgão controlador e fiscalizador INPM (Instituto nacional de pesos e medidas) e falta claro, vontade dos industriais em padronizar (que palavra feia no mundo capitalista que abomina o crescimento da China, exatamente em cima desse quesito).

Mas e o jornalista Brasileiro (principalmente o Brasileiro) faz o que? Ao invés de aprofundar nessas questões, faz o que faz: Inferninho na politica e sabem porque?

Porque eles estavam acostumados em governos anteriores a mamar espaços chamados "institucionais" (matérias pagas pelo governo) para fazer propaganda dessa ou daquela obra, inaugurações e até mesmo entrevistas em estudios, onde o espaço utilizado em horário nobre era pago por governos anteriores Collor, Sarney, FHC e hoje voce não vê isso. Os jornalistas e publicitários, estão vivendo os tempos das vacas magras.

Por isso, um Reinaldo Azevedo, cumprindo ordens do patrão (Editora Abril) desce o cacete no PT, inventa noticiais escabrosas e mentirosas para tornar algumas atitudes como sendo impares, quando na verdade é uma praxe e junto somando-se a conivencia escandalosa e incompreensivel do Supremo atual, tornar a convivencia dos tres poderes espinhosa, como está sendo.

Vamos ver até quando dura essa queda de braços perniciosa e prejudicial a estabilidade da democracia, insuflada por uma corja de maus profissionais da imprensa conservadora e retrogada desse nosso querido Brasil.