UM RASCUNHO, AO DORMIR
Em meu sono escuro e profundo as palavras germinam.
Letras se encontram no êxtase da minha inativa consciência.
É nele que encontro a estranha felicidade, em plena morbidez, quando não posso mais escrever...
Quando minha memória já não está no meu corpo, quando meu fôlego simplesmente desapareceu...
Meus sentidos paralisam e não constato a realidade.
Escrevo, respiro, fecho os olhos, e, finalmente, durmo tranquila...