Ah, o amor!

Ah, o amor! Palavra bastante utilizada hoje em dia, não é? Será que todas as vezes que dizemos que amamos alguém é algo verdadeiro? E afinal, o que é o amor verdadeiro? Acredito eu que não é tão fácil achar alguém que sinta um amor de verdade, devido a efemeridade e a falta de consistência nos relacionamentos atuais.

O amor verdadeiro é eterno, é atemporal, ele nunca passa, ele não muda com os fracassos nem com as vitórias, ele é constante e, acima de tudo, ele é presente.

Acho completamente errado dizer que agora ama alguém mais do que amava antes… isso é querer dizer que o amor muda. O que ocorre na verdade é que você descobriu ainda mais desse amor que já existia da mesma forma que ele é agora, mas que antes o tempo não havia possibilitado o conhecimento de todo esse amor. O amor vai se revelando aos poucos.

O amor verdadeiro é consistente, ele é sólido, é rígido, ele não é abalado pelas intempéries da vida, ele tem uma forma fixa e não se molda às diversas situações, ele é firme e, acima de tudo, ele é intenso.

Há uma grande diferença entre o ser líquido e inconsistente e o ser sólido e firme… enquanto o líquido, por não ter forma definida, se molda ao recipiente e muda o seu ser, o sólido, por ser rígido, faz com que o seu redor se molde e se adeque a ele. Assim é o amor: modifica as circunstâncias da vida.

Por fim, ouso dizer que o amor verdadeiro é único. Sim, ele é único… a diferença em como nós o sentimos é causado pela diferente forma que ele se apresenta a nós.