O amor e os outros
Percebo em mim mesmo, que embora busque um amor mais inclusivo, mais incondicional, em relação a todos e a tudo, sempre acabo por 'esbarrar em mim mesmo".
Olho para a formiga e penso.
Por mais que ela possa querer 'algo', ela vai sempre encontrar como obstáculo a própria genética, a própria herança, que vai ser sempre, uma pedra no sapato.
Excluindo-se minhas crenças nisso ou aquilo, me surge uma pergunta, que ficaria agradecido, se o leitor, se dispor de um minuto, uma reflexão e responder.
O ser humano é capaz de mudanças tão profundas a ponto de superar a própria genética?
Vejo o relacionamento humano de um modo geral no trato com outras pessoas, rola sempre uma agressividade instintiva, uma não aceitação do outro, tudo sempre acaba na maioria das vezes, com uma mágoa, brigas, discussões, morte.
As pessoas se acusam mutuamente de hipocrisia, mas o querer supera a genética animal?
Se eu não consigo me relacionar bem com meu semelhante, como posso sequer admitir um tipo de existência como a da foto?