SEDE SANTOS
Deus é Santo, Deus é Eterno e tudo criou para a eternidade e nos fez à sua “imagem e semelhança”, para sermos santos como Ele é Santo, infinitamente Santo. É essa a nossa única vocação, pois todas as outras vocações só existem em função da santidade com que devemos amar e servir a Deus aqui neste mundo e por todo o sempre.
Ora, com o advento do pecado pela desobediência, o homem ficou como que desligado da perfeita comunhão com o Senhor e passou a governar o mundo a partir das próprias forças naturais, desprovidas da graça santificante, porém, infestada pelas forças do mal, uma vez que o pecado vem do mal; mas o Senhor não o abandonou às próprias forças, pois procurou intervir com a sua divina providência, concedendo à ele sua clemência para que voltasse ao estado de graça perdido com o pecado. E em meio a tudo isso, prometeu a vinda do salvador (cf. Gen 3,15) para restaurar todas as coisas ao seu propósito original que é a santidade, e assim fazer valer o bem e a felicidade para os quais Ele tudo criou.
Atingir o ápice da santidade não é apenas uma proposta divina para nós, mas a essência da própria vida, porque sem a santidade ninguém jamais verá a Deus, porque Deus é Santo, infinitamente Santo como foi dito acima. Quando o Senhor nos diz: “Santificai-vos, e sede santos, porque eu sou o Senhor, vosso Deus". Ele também nos orienta o que fazer para chegarmos à santidade, dizendo: “Observai minhas leis e praticai-as. Eu sou o Senhor que vos santifico”. (Lev 20,7-8). Assim, entendemos que as leis divinas são proteção para nós e causa de nossa santidade.
Isto porque, na prática de Suas Leis está a obediência que se havia perdido com o primeiro pecado, mas como os homens não as puderam cumprir por si mesmos, foi preciso que o Pai enviasse seu Filho Jesus Cristo para que tivéssemos de volta a obediência perfeita. Pois foi isso o que nos ensinou São Paulo na carta aos Romanos: “De agora em diante, pois, já não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Jesus Cristo. A lei do Espírito de Vida me libertou, em Jesus Cristo, da lei do pecado e da morte. O que era impossível à lei, visto que a carne a tornava impotente, Deus o fez. Enviando, por causa do pecado, o seu próprio Filho numa carne semelhante à do pecado, condenou o pecado na carne, a fim de que a justiça, prescrita pela lei, fosse realizada em nós, que vivemos não segundo a carne, mas segundo o espírito”. (Rom 8,1-4). Portanto, ser santos é a nossa vocação. E não pode ser diferente, porque é na santidade que Deus nos dá em Seu Filho Jesus Cristo, que se encontra toda a essência da vida e da nossa salvação. Sem essa graça ninguém se salva, ninguém poderá ver a Deus.
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.
Deus é Santo, Deus é Eterno e tudo criou para a eternidade e nos fez à sua “imagem e semelhança”, para sermos santos como Ele é Santo, infinitamente Santo. É essa a nossa única vocação, pois todas as outras vocações só existem em função da santidade com que devemos amar e servir a Deus aqui neste mundo e por todo o sempre.
Ora, com o advento do pecado pela desobediência, o homem ficou como que desligado da perfeita comunhão com o Senhor e passou a governar o mundo a partir das próprias forças naturais, desprovidas da graça santificante, porém, infestada pelas forças do mal, uma vez que o pecado vem do mal; mas o Senhor não o abandonou às próprias forças, pois procurou intervir com a sua divina providência, concedendo à ele sua clemência para que voltasse ao estado de graça perdido com o pecado. E em meio a tudo isso, prometeu a vinda do salvador (cf. Gen 3,15) para restaurar todas as coisas ao seu propósito original que é a santidade, e assim fazer valer o bem e a felicidade para os quais Ele tudo criou.
Atingir o ápice da santidade não é apenas uma proposta divina para nós, mas a essência da própria vida, porque sem a santidade ninguém jamais verá a Deus, porque Deus é Santo, infinitamente Santo como foi dito acima. Quando o Senhor nos diz: “Santificai-vos, e sede santos, porque eu sou o Senhor, vosso Deus". Ele também nos orienta o que fazer para chegarmos à santidade, dizendo: “Observai minhas leis e praticai-as. Eu sou o Senhor que vos santifico”. (Lev 20,7-8). Assim, entendemos que as leis divinas são proteção para nós e causa de nossa santidade.
Isto porque, na prática de Suas Leis está a obediência que se havia perdido com o primeiro pecado, mas como os homens não as puderam cumprir por si mesmos, foi preciso que o Pai enviasse seu Filho Jesus Cristo para que tivéssemos de volta a obediência perfeita. Pois foi isso o que nos ensinou São Paulo na carta aos Romanos: “De agora em diante, pois, já não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Jesus Cristo. A lei do Espírito de Vida me libertou, em Jesus Cristo, da lei do pecado e da morte. O que era impossível à lei, visto que a carne a tornava impotente, Deus o fez. Enviando, por causa do pecado, o seu próprio Filho numa carne semelhante à do pecado, condenou o pecado na carne, a fim de que a justiça, prescrita pela lei, fosse realizada em nós, que vivemos não segundo a carne, mas segundo o espírito”. (Rom 8,1-4). Portanto, ser santos é a nossa vocação. E não pode ser diferente, porque é na santidade que Deus nos dá em Seu Filho Jesus Cristo, que se encontra toda a essência da vida e da nossa salvação. Sem essa graça ninguém se salva, ninguém poderá ver a Deus.
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.