Um pouco sobre a vida.
A vida às vezes toma caminhos inusitados, quase nunca estamos preparados para as conseqüências de nossas escolhas, muitas vezes nos esquecemos de “sermos”... De sermos gentis, de sermos amorosos, esperançosos, esquecemos de sermos agradecidos, outras tantas deixamos de “dizer”,dizer que amamos aquela pessoa, mais do que tudo na vida... O tempo vai passando, e nós envelhecendo, e guardando magoas, magoas crescentes, ... Os pensamentos nos consomem, “ porque eu não disse que a amava”, “ eu devia ter abraçado ele aquela noite”, “eu podia ter me despedido”, “eu fui fraco”...Quanto mais crescemos e erramos, percebemos que na vida tudo passa, e tudo acaba, e que sempre devemos aproveitar ao Maximo cada momento e dia como se fosse o ultimo, porque um dia será.
Por isso nunca deixe de dizer, nunca deixe de amar, beba cada segundo, use cada milésimo, extraia tudo o que puder “daquela” paixão, “daquele” amor, enfrente “os seus medos” por quem merece, lute às vezes, e saiba desistir também, abrace muito os seus amigos, e pelo uma vez diga que os ama, “empreste” o seu ombro que necessário.
Saiba que a vida é um contínuo de pequenos momentos, dispostos numa reta longa, mas não infinita, mas por mais que a vida acabe, sobram as lembranças, pequenos momentos infinitos numa reta finita.
Pelo menos uma vez na vida, saiba olhar nos olhos, saiba ser sincero, saiba perdoar e perceber, e saiba dizer adeus...
Por mais que haja lamentações e tristezas, descubra o lado bom de tudo, ... Eu lamento não ter abraçado ela naquela noite... Se ao menos eu soubesse que seria a ultima, eu lamento ter brigado com ela pela manhã, lamento ter feito ela chorar, lamento por não termos tido mais tempo... Mas apesar de tudo isso, eu olhei nos olhos dela, e disse que amava, disse mais de uma vez, disse tantas vezes que mal posso contar, isso me consola. Eu deixei de dar um ultimo abraço, mais dei centenas de outros, milhares de beijos, e disse tantas vezes quanto eu pude, que a amava.
A vida às vezes toma caminhos inusitados, quase nunca estamos preparados para as conseqüências de nossas escolhas, mas lembre-se que pequenos gestos diários podem fazer a diferença quando chega o “ultimo dia” , “abrace” no hoje, porque o amanhã pode nunca existir.