Desordem
[...]Recupero-me e caio e assim segue a desordem a cada dia. É como ter horas a viver e cotas desvairadas a cumprir. Uma dor que não aparece nem no sorriso, apenas na fragilidade do silêncio como a depreciação do seu corpo encima de um pensamento que não muda.
A cura pro meu vício é o que resta dentro de mim. A sensação de que algo se foi, que algo mudou, que está tudo morno, de repente esfria, congela e adormecido você passa a não sentir mais tanto.
A sua cabeça te joga numa parede e sinais de tortura são deferidos a te querer e te tocar, ou apenas alcançar algo que você nem quer mais ter nas mãos. Será porque nossa mente associa o nebuloso do subconsciente?
O abismo te puxa pra uma dimensão escura, tridimensional. Como cair e cair com medo, com dor, com vontade de alcançar algo sem esforço como a fraqueza que não te impede de ser fraco. Como a tortura que te implora para bater.
Vivemos num ideal profundo de não ser totalmente íntegros até que chegue a dor, e assim que ela chega você não sente mais nada, é simplesmente tudo possível como quem perde dentro de si um pedaço. E como já diziam: Existe várias formar de morrer, você precisa achar uma forma de sobreviver!
Siga passos leves ao caminho difícil, se apoiando para não cair porque o caminho mais fácil sempre te leva para uma estrada aonde você simplesmente se perde de si e de todos...