EFÊMERO VIVER


Espalhadas pelo chão. Elas contam em silêncio, como é efêmero o viver.
Um dia haviam sido tenros brotos a buscar ávidas a luz do sol. Em seguida, uma nesga de tempo se abriu, e lá estavam elas, amadurecidas e sem forças para continuarem presas aos galhos.
Na transitoriedade da vida, hoje, adubam o solo.
Ali, deitadas, silentes.


(Foto da autora- Central Park)



Lenapena
Enviado por Lenapena em 26/11/2012
Reeditado em 27/11/2012
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