Equação da morte
E a dor da perda é tão grande, de fato insuportável, quão bom seria que algumas pessoas nos fossem eternas, ou pelo menos fossem eternizadas em nós. Um jogo de tabuleiro, com idas e voltas, atalhos e macetes é a questão da vida, mas como eu descrever a morte de forma simplificada e compreensiva. Na verdade, acho que ela sempre foi e será uma incógnita a ser desvendada, onde muitos não conseguem se conformar, ou melhor, aceitar.
De forma tão crua e sóbria é essa tal “amiga” morte, somente ela consegue ser carregada de perdão, ressentimentos talvez, cujo nos fazem pensar: - Eu poderia ter ajudado mais!
Porque o nosso orgulho tão forte e fugaz não consegue resistir às lágrimas estampadas de tristeza ao perder alguém, contudo não deixa de ser algo tão comum e tão doloroso. Se a morte é tão comum, por que ainda choramos?
Na verdade, é uma equação irrespondível, pois jamais saberemos a hora, como e o lugar que ela irá se apresentar para nós, então nos resta apenas termos um coração puro e aberto para perdoar. E assim, quando a morte chegar, iremos morrer literalmente em paz.