Papel

Num pequeno pedaço de papel vou escrevendo linhas que narram a minha passagem por esta vida.

Às vezes, o papel parece enorme e mal consigo escrever duas ou três palavras. Outras vezes, ele parece muito pequeno para que eu possa registrar o meu sentir.

Assim vou dedilhando as linhas como se fossem pautas musicais nas quais as letras se transformam em notas que bailam a mercê de minhas emoções que surgem e desabrocham em partículas de vida.