Ternura e encontro!
Ela sempre esteve ali, fiel e amorosa,
À sombra das lembranças...
Mandaram-na calar e ela fez-se silente...
Mandaram-na embora e ela fez-se invisivelmente, presente!
Metamorfoseou-se num vestido de boneca
E escondeu-se num fundo de gaveta!
Esperta e desobediente, quando a vida disse não...
Ela disse sim, e permaneceu!
Feito caderno velho, cheio de histórias, num canto qualquer
À espera de um olhar... assim estava ela,
Sempre a espreita, a espiar por mim...
Ah minha querida,
Foi o mais belo encontro que já experiencei...
Quando sequiosa de afeto a encontrei,
Abracei seus medos, enxuguei seu pranto,
E embalei seus sonhos... quanta ternura!
Então, revimos nossas memórias,
Nossos amores, nossas travessuras...
E, ao beijar-lhe a face e acolher suas desventuras,
De repente, percebi, já não éramos duas,
Mas, uma mulher e sua infância,
Numa só criatura!
À sombra das lembranças...
Mandaram-na calar e ela fez-se silente...
Mandaram-na embora e ela fez-se invisivelmente, presente!
Metamorfoseou-se num vestido de boneca
E escondeu-se num fundo de gaveta!
Esperta e desobediente, quando a vida disse não...
Ela disse sim, e permaneceu!
Feito caderno velho, cheio de histórias, num canto qualquer
À espera de um olhar... assim estava ela,
Sempre a espreita, a espiar por mim...
Ah minha querida,
Foi o mais belo encontro que já experiencei...
Quando sequiosa de afeto a encontrei,
Abracei seus medos, enxuguei seu pranto,
E embalei seus sonhos... quanta ternura!
Então, revimos nossas memórias,
Nossos amores, nossas travessuras...
E, ao beijar-lhe a face e acolher suas desventuras,
De repente, percebi, já não éramos duas,
Mas, uma mulher e sua infância,
Numa só criatura!