Mar aberto
Oceanos me rodeiam agora
E a dor que eu sinto é inexplicável
Dentro de mim existe uma ratoeira que fisgou meu coração e o amassa com força
Há sol, mas não há calor.
A chuva que em mim cai não acaba jamais
Estou presa nas correntes de gelo, minhas pernas se cansa de tanto tentar fugir de mim.
Olho e nada vejo
Respiro e nada me alivio do cansaço
Na casa há alguém em um cômodo vazio gritando para que eu a liberte
Mas não o farei
Deixarei a ali, pois me pertence.
Riscando a pele para sumir, desaparecer.
Meu estado é lamentável
Meu filho não cresce
Minha doença tem se agravado gradativamente
Desculpe-me
Aonde mesmo esta a família que me acompanhava de longe?
Agora longe de mim de vez.