Para meu atual assombro
Aprecio somente as coisas
Mais simples da vida
Questiono-me o que faço
Dentro de uma instituição de ensino
Com horas de rotina
Perdidas para um sistema capitalista
Cujo ápice é alienar o saber
Primo por uma educação espiritualizada
E luto por esse espaço
Que privilegia o ser
Por isso procuro fugir de rótulos
Estar consciente que meu papel
Não é formar escravos diplomados
Mas chamar constantemente
A minha e as suas atenções
À construirmos um caminho
Diferente da busca desenfreada:
Pelo poder, por ser melhor que o outro
Onde só importa ter, ter, ter , ter....
Assim ajudem-me a não dormir
E conservar nossa lucidez
Somos seres humanos
Isso jamais poderemos esquecer!
ACCO