TEMA: Eleição conforme o calvinismo e o arminianismo.
Articulista: Joás Araújo. M. Teol.
Argumento teológico:
O conceito doutrinário da eleição do crente (predestinação) é algo bem discutido por teológos calvinistas e arminianos ao longo dos anos.
É bem verdade que segundo os calvinistas, a eleição é a escolha de Deus dos salvos desde a eternidade, isso é algo bastante sério! A uma exclusão de pessoas ai, pois a eleição fora feita por Deus e não ha como mudar essa dinâmica.
A predestinação (eleição incondicional) esse foi o ponto tratado da confissão de fé de Westminster, de 1648, esse é o credo religioso das Igrejas Presbiterianas e reformadas. Observe o que diz tal decreto: "Pelo decreto de Deus e para a manifestação da sua glória, alguns homens e alguns anjos são predestinados para a vida eterna e outros preordenados para a morte eterna" (CONFISSÃO DE FÉ E CATECISMO MAIOR DA IGREJA PRESBITERIANA, 1986, p. 8). Isso é algo que conhecemos como uma "eleição forçada", pois Deus se torna um ser injusto com o resto da sua criação ora condenada por ele desde a eternidade. Nessa linha de raciocínio é bem verdade dizer que: O povo "eleito" pode pecar que sua salvação já esta de fato garantida desde os primórdios da eternidade.
O mesmo documento ora citado a cima diz:"O numero de predestinados é certo e não há como muda-lo". Isso afirma a tese de uma alto escolha forçada. Amigo esse ponto de vista doutrinário entenda que até hoje é discutido de forma silenciosa em livros e artigos teológicos como este. Afirmo que é nosso dever quanto teológos manifestar-mos contra esse tipo de pensamento.
Sabemos que Deus nos deu seu único filho para redimir a todos dos seus pecados, isso é o necessario para não abraçar-mos um conceito de fé tão arriscado como esse.
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Referências:
- CONFISSÃO DE FÉ E CATECISMO MAIOR DA IGREJA PRESBITERIANA. São Paulo (SP). Editora: Casa Presbiteriana. 1986.