Reforma Protestante ou Halloween? O que comemorar?

Bem se sabe, que hoje, 31 de outubro, comemoram-se pelo mundo todo, as duas coisas, porém, em 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero pôs não só a mão à palmatória, mas "se deu" em prol de uma causa a qual é tão defendida e difundida em todo o mundo, O Protestantismo [...].

Vide fonte:

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_Protestante)

E, o Halloween ou Samhain, com data conhecida de 1745, usada por muitos como O Dia das Bruxas, tem ligação com o "Dia de Todos os Santos", que ocorre entre os dias 01 de novembro (Dia de Todos os Santos) de 02 de novembro (Dia dos Fiéis Defuntos) [...].

Vide Fonte:

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_das_bruxas)

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_de_Todos-os-Santos)

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_dos_fi%C3%A9is_defuntos)

Bom, minha argumentação em particular não é nada discriminatória e muito menos exclusivista, meus cumprimentos e todo o respeito à meus amigos e todo aquele que tem como sua religião, o Catolicismo, nenhuma afronta aos costumes e crenças aos que praticam e nem às datas comemorativas católicas.

Apenas relato que o Halloween, comemorado com máscaras, fantasias, doces e afins, tem todo um contexto histórico, cultural e espiritual, haja vista que, é uma data que é representativa para os protestantes, que veem neste dia, a reforma protrestantista, figurada pela pessoa de Martinho Lutero, onde este publica, justamente neste dia de 31 de outubro de 1517, as suas 95 teses que, "desafiaram os ensinamentos da Igreja Católica quanto à natureza da penitência, a autoridade do papa e da utilidade das indulgências. As 95 teses impulsionaram o debate teológico que acabou por resultar no nascimento das tradições luteranas, reformadas e anabaptistas dentro do cristianismo. Este documento é considerado por muitos como um marco da Reforma Protestante." E para os católicos, é uma data que precede datas comemorativas muito pessoais e representativas, então, será que vale a pena a comemoração?

Então, respeitosamente, aos crentes (qualquer religião, crença ou dogma), não crentes, ateus, gnósticos, etc, digo:

Conhecer a história, contexto, intuito, profundidade e principalmente, o peso espiritual de cada uma das escolhas das comemorações, não pesa e nem prejudica, aliás, edifica e nos abastece de conhecimento, sabedoria, discernimento e respeito, próprio e à outrem e, às escolhas de nosso próximo, pois, apesar de querer "trazè-lo" para a nossa realidade e vivência, por ter seu gosto e sua afinidade, o respeito e a ausência de discriminação às escolhas tem e devem existir, seja qual e quem for.

Seja feliz com suas escolhas!