Se corajoso (parte II)
Para recomeçar, é necessário começar, reinventar possibilidades de voar. lançar um olhar distante sem medo de errar, pois o amor se constrói no erro, mas são nos acertos que ele se consolida.
Acertar pressupõe aprender a lidar com os erros, e por muitas vezes o erro vai lhe pregar no madeiro e colocar acima de sua cabeça um diadema de culpa. Mas, é a partir disto que se nasce um vencedor. Quando deixamos de nos alimentar de culpa, cultivamos a gratidão, assim, valorizamos: pessoas, lugares e condições.
Deste modo, interpretamos a vida como: possibilidades, oportunidades e reações.
No fim, somos contagiados pela esperança, pelo amor existencial, pela conjunção: vida e gratidão. Então, as pessoas nas quais nos relacionamos nos enche de vigor, as árvores nos apresentam mais verdes, o dia mais reluzente, as fontes mais cristalinas, pois, começamos aos poucos entender a vida e seus mistérios naturais, sua expressão radical a favor de nós, meros humanos, vermezinhos geniais.
Recomeçamos como bactérias, recomeçamos como acaso, na pequenez nos refazemos grandes, pois, no intimo ansiamos pela grandeza, desta forma idealizamos nossa existência, nos comparamos.
Comparamo-nos com o mundo natural e sobrenatural e desta forma codificamos uma linha de comportamento, assim quando deparamos com os obstáculos da vida, as frustrações dramáticas do cotidiano e da rotina. Sentimos dificuldade de recomeçar. Pois, arrumar um brinquedo quebrado dá mais trabalho que criar um novo brinquedo.
Destarte, olhar para os erros e convertê-los verificar as falhas e repará-las requer coragem.