O cavalo garboso relincha, e veloz corre atrás de uma égua; ela, saltitante, bem lentamente galopa, balançando as suas ancas; eles se encontram e sanam os seus ardores animalescos.

Eles passam as suas existências,
cheirando o pó da terra, sem levantar os olhos para o alto; numa ínfima visão, a menos de um metro do chão!


 
Quantas pessoas se assemelham aos cavalos, as éguas, passam as suas existências em busca do efêmero, do prazer imediato, atendendo aos apelos das concupiscências da carne, e dos olhos...

Num cio sem fim!

Raros, Bem-aventurados,
aqueles que têm uma visão futurista, divina, que
olham para o alto, o céu e as estrelas e já antegozam a glória e a plenitude do porvir.


 
SERVAMARA
Enviado por SERVAMARA em 29/10/2012
Reeditado em 29/10/2012
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