DOCE ENGANO

O corpo reclama o frio

Que a noite trás quando chega.

Aquela hora em que se busca o outro.

O desejo imagina o abraço,

Que os olhos assistem,

Mas não sentem.

Havia no olhar da primeira vez

A promessa de que um caminho solitário

Já não se faria presente.

E que as noites de viagens e transições

Por um mundo imaginário

Já não seria necessário.

Mas esta aqui essa falta,

E a solidão é meu tempo ruim,

Que se anuncia...

Carla Veloso
Enviado por Carla Veloso em 28/10/2012
Código do texto: T3957092
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