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Por Que Eles "Desejam" Morrer?"



 

Por que... tem que chegar a esse ponto?

Por que 170 índios estão se preparando para "pôr fim" a vida?

Entre eles há 70 crianças, além de 50 mulheres.

O que os levou nos últimos dez dias a cantar, dançar e rezar no idioma nativo, configurando a disposição para o "suicídio coletivo"?

O que fizeram ou quais as providências estão sendo tomadas pelas autoridades do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e Fundação Nacional do Índio Funai)  mediante o recebimento de uma carta enviada por eles?

Por que a ganância dos poderosos é algo sem limites?

Por que a fome do "ter" jamais irá reconhecer a importância do "ser", e ultrapassa todas as "regras"?

Por que as autoridades não "obedecem" a legislação, fazendo justiça a quem sempre foi "dono", habitou e protegeu às terras brasileiras e tudo que nelas existem?

Por que o "progresso", em muitos casos, para acontecer tem que "pisar", massacrar, destruir, principalmente vidas humanas?

Abaixo, trecho da carta entregue pelos índios às autoridades responsáveis.

 

"(...) Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação e extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar os nossos corpos", diz um trecho da carta indígena. A promessa será cumprida caso seja confirmado o despejo dos manifestantes, após liminar concedida na semana passada, da Fazenda Cambará, onde estão acampados, à margem do Rio Joguico, em Iguatemi, divisa com o Paraguai, no Mato Grosso do Sul.

 

"A determinação judicial é do juiz federal Henrique Bonachela, que fixou multa de R$ 500,00/dia, por descumprimento da ordem. A Funai informou que não pode desobedecer ordem do magistrado e a tensão aumentou no acampamento, instalado na fazenda há quase um ano. Soldados da Força Nacional e agentes da Polícia Federal, acompanham a movimentação, como observadores e atentos para atuar em qualquer emergência. O Cimi distribuir nota afirmando que a situação no local é "gravíssima".


Contribuição do Yahoo Notícias.

"Sei que isso não é uma poesia, mas essa situação me deixou muito triste e indignada. Não tenho sangue de barata nem coração de pedra.

Há poucos dias recebi um comentário que não publiquei. A pessoa, que nem "conheço", nunca tinha comentado em minha página, mas achou-se no direito de ofender os recantistas mesmo que de forma generalizada, daí porque não postei e não postarei comentários desse tipo em minha Escrivaninha. Posteriormente, irei escrever mais sobre isso, sobre os questionamentos mencionados por essa pessoa a respeito do que se escreve e se publica no RL. Penso que ela deveria criar suas próprias regras e num site só para ela. Desculpem..., não foi nenhum de vocês rs."

Bom dia!!! Beijossss e carinhos
Isis Dumont

Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 24/10/2012
Reeditado em 24/10/2012
Código do texto: T3949298
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