Do Puxa-Saquismo
De que a prostituição é a profissão mais antiga, talvez tenhamos lá nossas dúvidas. Mas quando se trata do FOFOQUEIRO em ambiente de trabalho, bem como do PUXA SACO, temos aí duas verdades inegáveis e irrefutáveis, sejá lá qual for a área em que atuamos, seja lá em qual época estivemos/estamos/estivermos. Quem nunca teve que lidar com aquela pessoa que é parasita, lenta e visivelmente enrolona, dotada de má vontade extrema, se transformando na prestatividade e simpatia em pessoa quando na presença de um chefe? Quem nunca foi interpelado com curiosidade e interesse por uma pessoa que, tempos depois, se mostrou um Judas alcoviteiro de primeira? Não há como fugir: eles estarão lá. Sempre. Sempre agindo em prol de uma promoçãozinha vindoura, em prol de uns tostões a mais, em prol do preenchimento de um vazio existencial similar ao de um Buraco Negro Supermassivo; sempre dificultando ainda mais essa nossa prostituição diária, sofrível e interminável, onde trocamos o Ser pelo Ter.
21/10/2012 - 23h20m