surreality

Decorre o lápis como o rio Nilo

Ao contrario de meus pensamentos

Indo contra uma tempestade de ventos

Morrendo sem sentido,sendo por uma força maior impedido

Decorre versos tristes de uma canção inexplorada

cantada por rouxinóis,cinzas pelo inverno

Minha mão já sem força assina a ultima rubrica

Alegando a solidão em meio a multidão

já meus olhos brancos não vem o que se vê

Pois toda imortalidade foi deixada a beira da fonte

Ao piscar de vaga-lumes surgi uma ousada e sarcástica risada

Do sapo pintado em cima de uma pedra no jardim de minha amada

Lua luminosa ,abajur da rode estrada

Marcada por pegadas grandes,do pequeno viajante

Sem sentido decorre o lápis

Tentando a harmoniza ,entra o poeta e a cartilha

O muro e a vizinha

Sonha ó sonhador,gládio ó gladiador

Morrendo um querido ferido ,por um não corrompido

Em meio aos gemidos do Haiti e seus famintos

Isolados,pelos que pode,como minha mente entregue a pura morte

guido campos
Enviado por guido campos em 26/02/2007
Código do texto: T394492
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