Avenida Brasil

Esse Divino de Divino nada tem. Um lugar paupérrimo, amoral.

Na mansão dos Tufão salvam-se ele e o Jorginho, o resto da família são muito mal educados, Ninguém respeita ninguém.

Família Cadinho: Quem de nós deseja que uma mulher de nossa família se sujeite a dividir o marido com mais uma, quanto mais com duas outras mulheres em uma época em que as mulheres são tão maravilhosamente independentes...Ou não? Ainda sobre o casamento dele com as três mulheres eu até achei que fosse ser preso acusado de bigamia, ou que elas fossem aprontar algo para ele, mas não aconteceu nada disso. Elas se sujeitaram.

Família do Diógenes: Quem de nós gostaria que um filho tivesse uma esposa com a índole da Suélen e que ainda aceitasse dividí-la com um outro?

Senti pela que podia salvar alguém ali, falava de Deus e mostrava que o único caminho contra a perdição é a oração, mas saiu humilhada e desapareceu da novela...

Além de que o Divino mais parece uma ilha onde não entraram novos personagens. A pobre da Zezé e da Janaína ficaram sozinhas, A Ivana, uma mulher rica, empresária teve de se contentar com o sem eira nem beira do Silas, a Murici, uma mulher bonita, bem resolvida, não consegue se libertar daquele marido...

Por falar em libertar, nada mudou no lixão. Não apareceu ninguém para propor um futuro com dignidade para aquelas crianças.

Ah gente que saudades das novelas que antes nos fazia chorar de emoção, pelo enredo, pelo tema musical... A vida já é dura precisamos de fantasias, de cenas que nos envolvam positivamente e não de estímulos a desvalorização dos bons costumes e da perdição das famílias. E o Brasil para e aplaude!

Diante dos problemas do dia-a-dia, das desgraças que assolam a sociedade bradamos o nome de Deus e perguntamos porque Ele não nos ouve. Queremos paz, queremos progresso, uma sociedade segura, mais justa ... Mas não nos esforçamos nem para distinguir o que é útil do que é inútil na programação da TV. Simplesmente alienados.

Como dizia certa música: De que adianta rezar e fazer tudo errado?

Eu não sou antiquada. Eu sou esposa, sou mãe, sou avó e preso a família e tenho sonhos de uma sociedade mais justa.