Ausência

Não quero ter de possuir,

preciso ter de sentir, está...

Não quero ir de ser chamado,

Bom é está de alma ligado...

Cavalgar no Alazão Selvagem.

Pegar a vida nos braços,

E seguir...

E seguir.

Mandar no coração,

Entender a ilusão.

Saber viver,

Me manter viva

Surfar nas sonoras risadas

Da morte voraz.

Que grita lá fora e estronda em meu peito,

Quando Zomba de mim...

Sombreando minha retina,

Cabulando meus pensamentos.

Eu morimbunda

Em meu Jázigo Austero

Estudo Ludibriar o mal que me consome.

Sua Ausência,

minha companheira íntima.