Para fazer o que é certo

Para fazer o que é certo, perguntemo-nos se o que pensamos em fazer é por motivos nobres ou egoístas e mesquinhos. Outra coisa a fazer é observarmos se estamos considerando apenas o nosso ponto de vista ou se não estamos negligenciando o que os outros pensam e sentem.

Além disso, tomemos cuidado para não impor os nossos desejos sobre os demais, como se eles fossem objetos sem vontade.

Também precisamos ver se o que queremos fazer irá servir para o nosso desenvolvimento. Embora seja bom fazermos o que gostamos, sempre temos de lembrar de que é conveniente ouvir a razão.

Não decidamos nada com pressa. Antes, acalmemos o nosso espírito, porque a pressa e a ansiedade não são boas conselheiras, levando-nos a não prestar atenção a detalhes que podem ser relevantes.

Fazer o certo não é fácil mas, se avaliarmos bem, tudo o que envolve tomar decisões que poderão mudar nossa vida é difícil e, se resolvermos agir de acordo com o que sentimos ser o certo, parece que haverá mais desvantagens do que proveitos. Por isso, fazer o certo requer coragem e disposição para conviver com o fato de que agir bem nem sempre nos trará recompensas a curto ou médio prazo.

Mas não desanimemos porque, com o tempo, acabaremos vendo o resultado de nossas ações sensatas e justas e sempre haverá quem reconheça o valor de um ato nobre.

Afinal, se fosse fácil agir de maneira correta, não existiria nenhum mérito nisso, pois, não seria necessário nenhum esforço nem sacrifício para superarmos tentações e vencermos as fraquezas do nosso caráter.