"Ah... o amor"
Nada como encontrar um grande amor, ah..., o amor, principalmente o primeiro amor, como esquece-lo?, Tudo começa com uma overdose de fantasia, depois vai se diluindo as lagrimas que escorrer pelo rosto adolescente de muitas pessoas.
Ah..., o primeiro amor, o primeiro de vários, grande ou pequenos, mas fica a confusão de como quantificar esse amor. Dizem que o amor não se mede, se sente, nas entranhas do coração, no colapso mais alto do pensamento, no mar de prazer, na amargura de uma briga.
Ah..., o primeiro amor, rico em aventuras e desaventuras em séries cronologicamente bagunçadas pelo viver a dois... dois, três, cinco, mil!. Quem não teve vários amores? De diferentes tipos, diferentes intensidades, de diferentes saberes e outrora esquisitos. Como espalhar, lambuzar, mexer com o sentimento em apenas um beijo, um toque, um abraço, e por que não uma briga ou um “arranca-rabo”? O que é o sentimento? O amor é sentimento ou o sentimento é o amor? Qual a diferença? Poderíamos explicar de diferentes modos, usando o senso comum, ou algum argumento científico, mas uma vez me disseram que não me importasse em medir o amor, e sim aproveita-lo, apesar de muitas vezes ele descer pelas nossas entranhas amargo, fazendo com que soframos horrores, e praticamente quase todos os dias (ou não), por que ainda insistimos?
Ah..., o primeiro amor, que não se restringe apenas a primeira paixão, ao primeiro fogo, e sim ao segundo amor, a décima paixão e ao trigésimo fogo, não precisa ser apenas uma ou um, e sim, pode ser umas ou uns. O importante é que possamos viver aproveitando mais a nossa vida, nosso parceiro (a) invés de buscar apenas palavras bonitas, dicionários e questionamentos do “porquê” tal fato ocorreu.
Ah..., o primeiro, o segundo, o vigésimo amor pode nos ensinar que temos que curtir mais os sentimentos de dentro, e que as palavras bonitas de outros se tornem pífias em nossas vidas, e que saibamos mesmo, naquele descontrole de uma paixão ardente, ou então naquela mornidão de uma paixão mais branda, que o que importa é o que sentimos nu e cruamente. Pois é essa a visão que temos do outro.
Ah..., o primeiro amor pode ser por um objeto, uma divindade ou por outras coisas. Nós costumamos outorgar prioridades para nós mesmos, e por que não podemos outorgar a prioridade de viver mais e nos afastar daquilo que nos faz mal? Por que eu estou tendo a prioridade de escrever agora e de você leitor, ler isso? Eu não sei, mas se preocupar com “porquês” não é do meu feitio, não mais, e do seu? Vai parar de se perguntar e agir? Mesmo que por muitas vezes você venha a tropeçar? Vale a pena sofrer por amor?. Não sei, apenas quero viver tudo o que tenho para viver.