Perdido no novo mundo, e você?

Sabe quando toca aquela musica que te deixa completamente fora do ritmo, perdido e sem acertar nenhum passo?

Pois então, é assim que eu me sinto no mundo em que vivo. Não sei se o problema está na musica ou em mim, que estou longe de ser um pé-de-valsa nesse aspecto.

Comecei refletindo sobre o seguinte...

Os relacionamentos "afetivos" entre as pessoas hoje em dia tem outro significado. Se antigamente as pessoas buscavam "Uma história de amor", hoje o que mais vemos é "Um resumo de amor".

Leva-se de uma a duas semanas pra se amar uma pessoa e de duas a uma pra apaga-la da sua agenda. E como seria mais fácil se o coração fosse uma simples agenda, mas não é!

As redes sociais estão bombando, é divertido e nos aproxima das outras pessoas... Não é mesmo?

Na minha infância por exemplo eu nem tinha internet, não tinha 1.000 "amigos virtuais" ou coisas do tipo. Mas tinha o olho no olho, alguns ralados e outros poucos mas, "amigos reais".

As pessoas hoje passam minutos ou horas acompanhando as atualizações nas redes sociais, e as vezes não sentam ao lado de um familiar pra saber se está tudo bem, como tem sido a semana ou sobre alguma novidade. Embora isso possa parecer irrelevante para alguns, algumas pessoas se sentem extremamente lisonjeadas com esse tipo de atitude. Afinal quem não gosta de atenção ou de um gesto de carinho?

Frequentemente as pessoas fazem login pra entrar no Facebook, Msn, Twitter, etc... Mas será que essas mesmas pessoas tem feito o mesmo em relação a sua consciência?

Atualmente tem se dado tanto valor as aparências que eu me pergunto, quantos "curtir" poderiam ser ganhos se o que realmente estivesse em jogo fosse a nossa beleza interior?

Haja Photoshop pra dar jeito nisso!

Eu imagino que nem todos "Add" esse pensamento ou "compartilham" dessa ideologia que vivemos nos dias atuais. Até porque podemos encontrar aspectos positivos e negativos, só precisamos saber diferencia-los para fazer nossas escolhas.

Por isso por enquanto o jeito é improvisar um gingado até que meus passos se sintam à vontade com o som que tocam as nossas vidas. E assim eu vou vivendo, a espera da próxima canção.

Buscando inventar o meu próprio ritmo e dançando com os meus sonhos...