RENASCIMENTO

Em um momento o nó fica cego. 
Denso nevoeiro, empana a visão. Sob os pés, centenas de espinhos aguardam, afiados, prontos para causar dor.
A luz se faz morimbunda, e a treva a tudo inunda.
O ar rarefeito, pesa no peito.
O tempo não anda, o ânimo desanda.

Em outro momento, tudo muda, um vento benfazejo, varre os espinhos, e a luz do sol dissipa a treva.
Enfim, a vida volta a renascer.


(foto da autora- NY)

Lenapena
Enviado por Lenapena em 15/10/2012
Reeditado em 15/10/2012
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