Ás Onze

Ás onze eu paro, repito pra mim mesma incansavelmente ás dez e quarenta e sete da noite, mas eu nunca consigo parar, os ponteiros que só aceleram, e os trens não chegam. Não adiantou cantar.

Sou tão curiosa, mas me perco em covardia, um medo de tentar que não é meu, até que você me liberte.

Paula Rodrigues (Coka)
Enviado por Paula Rodrigues (Coka) em 14/10/2012
Reeditado em 14/10/2012
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