A transcendência...
Quer coisa melhor do que poder ficar quieto ao lado de alguém, sem que nenhum dos dois se atrapalhe com isso?
- É nesses momentos sublimes de silêncio contemplativo que as almas se afinam e se garimpam genuínos sentimentos.
Longas relações conseguem atravessar a fronteira do estranhamento, um vira pátria do outro. Amizade, cumplicidade...
- Somos assim dotados do passaporte para a consciência sadia de dupla sinergia que nos induz à própria felicidade.
Também é um jeito legítimo de se relacionar, mesmo não sendo bem encarado pelos caçadores de emoções.
- Esse tipo de relação é mais forte que a que se dá nos tumultos da passionalidade porque consolida ações de amizade.
Não é pela ansiedade que se mede a grandeza de um sentimento.
- É pela estabilidade do ser interior que se lubrifica o eixo da nossa existência.
Sentar, ambos, de frente pra lua, havendo lua, ou de frente pra chuva, havendo chuva, e juntos fazerem um brinde com as taças, contenham elas vinho ou café, a isso se chama almas gêmeas.
- Esses momentos ternos e eternos fecundam a mente humana para sorver e servir da seiva que nutre a própria vida na sua essência construtiva a dar à dupla que a ele se entrega o troféu da existência plena.
Uma relação calma entre duas pessoas que, sem se preocuparem em serem modernos, eternos, fizeram um do outro seu lugar de repouso. Preguiça de voltar à ativa? Muitas vezes, é. Mas também, vá saber, pode ser amor... Eu disse pode?
- Há que se aferir com novos parâmetros de medição a ação da inércia onde a paciência fez morada e de lá nos orienta na condução das palavras e das reflexões mais belas e profundas... Que com certeza é AMOR!
Fall & Hilde