Nicotina, ambiguidade, Paulo Coelho.

A ambiguidade das situações sempre me fascinou. Diferente de algumas pessoas que eu conheço, sempre parti do princípio de que tudo no mundo tem dois lados. Até aquilo que não é agradável aos olhos, ou parece não ter mais jeito.. Se tivermos paciência, dedicação e um pouco de vontade, veremos que exite um lado bom, mesmo que este por pudor ou puro preciosismo se esconda mais na essência ou não seja visível a olho nu. O cigarro, por exemplo: É visado por muitos como um mal elemento, a "ovelha negra" das festas, deixado de lado como símbolo de status social e agora tornando-se apenas um vício para babacas que não se preocupam com a própria saúde. Com mais de 4.000 substâncias, uma delas se destaca. A nicotina. Para os mais radicais, até o simples fato de citar essa palavra (em sua forma teórica) é pecado. Porém, a medicina já comprou que a nicotina (leia-se: em pequenas quantidades) tem a capacidade de estimular os receptores acetilcolina, fazendo que desse modo, a nossa memória se mantenha ativa. Minha intenção não é de modo algum levantar um cartaz que defenda o consumo do cigarro, já que pela proporção (4.000:1) não revela que seja muito favorável. Porém, mostrar-lhes que a teoria da ambiguidade só prova que a os déficits no caráter de alguém, da composição química de uma droga, da doutrina de uma religião.. Não são totalmente errôneos. É como um dia Paulo Coelho escreveu: "Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado, consegue estar certo duas vezes por dia."

J Monsôres
Enviado por J Monsôres em 12/10/2012
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